PÁSCOA: A BASE FUNDAMENTAL DA OBRA DE REDENÇÃO DA HUMANIDADE!




Graça e paz e boa noite, queridos(as) leitores(as)...
Iniciaremos esta postagem com uma pergunta: Por que a Páscoa é tão importante para o Judaísmo e para o Cristianismo? Vamos então responder a esta pergunta com uma reflexão analisando a História da humanidade à luz da Bíblia:
1-  Quando Adão e Eva pecaram, Adonai (O Senhor Deus Criador do Universo) deixou bem evidente que a redenção da humanidade viria por um ser humano da semente da mulher o qual esmagaria a autoridade da Serpente (do Diabo) sobre a humanidade e sobre a Terra, autoridade esta adquirida pelo Diabo com o pecado de Adão e Eva (Gênesis 3; Lucas 4:1-13; Hebreus 2);
2-  A Páscoa no Judaísmo é uma celebração que marca a libertação dos israelitas da escravidão do Egito e envolve o sacrifício de um animal puro, sem mancha e sem defeito cujo sangue é oferecido a Deus (Êxodo 12; 13; 14; 15). Porém, esta libertação  mostrava que a mesma somente foi possível por causa do sacrifício de um ser imaculado, e, assim, apontava para a Obra redentora de Jesus Cristo na cruz (Mateus 25:17-30). Portanto, a Páscoa no Cristianismo é o cumprimento literal do que a Páscoa Judaica simbolizava: A redenção da humanidade (Hebreus 7; 8; 9; 10), redenção esta cujo plano começou a ser implantado com Deus chamando Abraão e sua família para fazerem uma aliança (pacto) com Ele (Gênesis 12; 14:18-20; 15; 17; 22; Hebreus 2).
A Páscoa é tão importante que podemos inclusive constatar que todas as bênçãos que pertencem à humanidade e que se tornaram inacessíveis à humanidade (por causa do pecado e do Diabo) foram devolvidas para a humanidade com o sacrifício do Cordeiro Pascoal (Jesus Cristo, Mateus 10; João 10; Efésios 1; Colossenses 1), valendo salientar que estas bênçãos já começaram a ser desfrutadas pelos israelitas mesmo antes do nascimento de Jesus Cristo como ser humano na Terra, pois o sacrifício pascoal de animais apontava para o sacrifício perfeito e único que Jesus Cristo iria realizar na cruz, portanto todas as bênçãos da redenção já estavam disponíveis pela Aliança Pascoal no Antigo Testamento antes mesmo da materialização do sacrifício de Jesus Cristo na Terra (Gênesis 22; Deuteronômio 28).
De fato, podemos perceber na História da humanidade que até hoje qualquer povo e nação que se converte a Deus mediante a fé genuína em Jesus Cristo passa por uma radical transformação social, cultural, econômica, política e científica, pois somente reconciliado com Deus mediante Jesus Cristo o ser humano é reestabelecido à comunhão com Deus e pode voltar a desfrutar de todas as bênçãos (salvação, saúde, cura, sabedoria, paz prosperidade, vida eterna, etc) que foram dadas ao ser humano desde que ele foi criado (João 1; 3; 5; 6; 8; 10:10; 11:25-26; 14; II Coríntios 5:18; Efésios 2; I Timóteo 2:1-6; Hebreus 9:27-28).
Você poderá me perguntar: Como as bênçãos do sacrifício de Jesus Cristo estavam disponíveis mesmo antes de Jesus Cristo descer do Céu e tomar a forma de ser humano no ventre de Maria?
Sabe, se nós prestarmos bem atenção aos relatos do Evangelho veremos que o próprio Jesus Cristo diversas vezes disse que Ele é “Eu Sou” e, inclusive até mesmo disse que Moisés e Abraão viram Ele (João 5:45-47; 8:24, 56-58; Êxodo 3:14), então por isto mesmo em Hebreus 13:8 está escrito que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente, valendo salientar que o sacrifício de Jesus Cristo não cobriu apenas os pecados das pessoas de sua geração e das pessoas que nasceriam depois que Ele ressuscitou e subiu ao Céu, mas também os pecados dos seres humanos que viveram antes de Jesus Cristo assumir a forma humana (Lucas 9:28-36; João 3:16-17).
Hoje a Páscoa não precisa mais de sangue de animais sendo oferecidos a Deus para cobrir os pecados da humanidade, pois Jesus Cristo veio como ser humano à Terra e cumpriu literalmente o sacrifício da Páscoa entregando a sua própria vida (Mateus 25:17-30; Hebreus 7; 8; 9; 10), entretanto existem alguns elementos que precisamos observar na Páscoa, pois estes elementos foram ratificados (confirmados, validados) pelo próprio Jesus Cristo durante a última Ceia Pascoal realizada por Ele com os discípulos, elementos estes que nos trazem vários ensinamentos:
a) A Ceia da Páscoa (a Ceia do Senhor) deve ser celebrada apenas uma vez por ano e não várias vezes por ano e, tem um ritual simbólico (Êxodo 12; 13; Levítico 23:4-8; Lucas 22:7-20; I Coríntios 11:17-34): A presença de um cordeiro ou cabrito sem mancha e sem defeito algum simbolizando Jesus Cristo, o homem perfeito que foi sacrificado para pagar a dívida do pecado da humanidade (João 3:16-36; 10), ervas amargas simbolizando a dor sofrida por Jesus Cristo quando assumiu na cruz todos os pecados da humanidade (Isaías 52: 6-12; 53; Marcos 15:21-41), pães asmos (sem fermento) representando a vida incorruptível (sem pecado) que Jesus Cristo teve na Terra (João 6:32-58; 8:42-47; Hebreus 4:14-16; I Pedro 2:21-25; I Coríntios 5) e vinho sem fermento (sem álcool) que representa o sangue puro de Jesus Cristo derramado por nós na cruz (Atos 2: 22-36; I Pedro 1);
b) A Ceia da Páscoa (a Ceia do Senhor) precisa ser acompanhada de uma reflexão sincera a respeito de como nós estamos vivendo o nosso relacionamento com Deus e com os seres humanos, devendo-se antes de celebrá-la pedirmos perdão a Deus se durante a reflexão a nossa consciência à luz da Palavra de Deus mostrar que cometemos algum pecado (João 13; 14; 15; 16; 17; I Coríntios 5; 11: 17-34).
Finalizando, vale ainda salientar ainda que espiritualmente a Páscoa fala tão alto que a Bíblia nos mostra que o mesmo cântico ensinado por Moisés aos israelitas durante a Páscoa (quando eles saíram do Egito) será novamente cantado (junto com o cântico do Cordeiro), no período final da consumação da ira de Deus sobre as pessoas que se submeterem e seguirem o governo abominável do Anti-Cristo (Apocalipse 14; 15).              

Pra. Carmem (Pra. Acsa) 



 


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